terça-feira, 14 de junho de 2016

FENITOÍNA SÓDICA

Indicações: Convulsões tônico-clônicas generalizadas. Convulsões parciais. Estado de mal epiléptico. Profilaxia e tratamento de convulsões associadas a neurocirurgia ou traumatismo cranioencefálico grave.

Contraindicações: Hipersensibilidade às hidantoínas. Porfiria aguda. Bradicardia sinusial. Bloqueio sinoatrial. Bloqueio AV de graus 2 e 3. Síndrome de Stokes-Adams (uso parenteral).

Precauções: Usar com cuidado nos casos de: Diabetes melito (hiperglicemia); Hipotensão; Insuficiência cardíaca congestiva; Insuficiência hepática; História de doença renal ou hepática (não devem receber o regime de dose oral de ataque). Uso de álcool (uso agudo: eleva os níveis plasmáticos de fenitoína; uso prolongado: reduz os níveis); Suspensão do tratamento (pode precipitar estado epiléptico; suspensão deve ser gradual); HLA-B * 1502-positivos, mais comuns no Sul da Ásia, incluindo asiáticos índios (aumento do risco de síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; evitar utilizar como uma alternativa para carbamazepina em pacientes com teste positivo para esse alelo); Monitorar contagem de células sanguíneas; Evitar extravasamento (soluções alcalinas são irritantes para os tecidos); Categoria de risco na gravidez (ADEC): D.

Efeitos adversos: Prurido, erupção cutânea, síndrome de Stevens-Johnson, dermatose bolhosa, erupção purpúrea, escarificação, necrólise epidérmica tóxica, lúpus eritematoso sistêmico. Agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, transtorno granulocitopêmica.; Obstipação, hiperplasia gengival, náuseas, vômitos; Hepatotoxicidade, hepatite tóxica, dano hepático; Osteomalácia; Confusão mental, nervosismo, nistagmo, ataxia, problemas de coordenação, encefalopatia, cefaleia, insônia, fala emplastada, parestesia, vertigem, coreoatetose; Nefrotoxicidade; Alteração na função respiratória: pneumonia, fibrose pulmonar, insuficiência respiratória e infiltrado pulmonar.

Interações Medicamentosas: Beclamida; Delavirdina; Erva-de-são-joão (Hypericum perforatum);Imatinibe; Irinotecano; Lidocaína; Lopinavir; Posaconazol; Ranolazina; Tacrolimo; Metotrexato; Voriconazo.

Fonte: GUIA FARMACOTERAPÊUTICO; SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 2013, Manaus.

Thaynara Albuquerque

CLORIDRATO DE CLOMIPRAMINA

Indicações: Tratamento de distúrbios do pânico, associado ou não a agorafobia. Tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo.

 Contraindicações: Distúrbios da condução cardíaca e infarto do miocárdio recente. Insuficiência hepática. Hipersensibilidade ao fármaco ou a outros antidepressivos tricíclicos. Fase maníaca do transtorno bipolar. Uso de inibidores da MAO nos últimos 14 dias. Crianças com menos de 10 anos

Precauções: A dose diária deve ser administrada após as refeições. Nos distúrbios obsessivo-compulsivos, a suspensão deve ser gradual (25% da dose a cada 2 meses). O início de efeito é lento, podendo ocorrer nos primeiros dias uma piora do quadro.  Para o sucesso do tratamento, é importante informar ao paciente sobre a latência de efeito. Benzodiazepínicos podem ser empregados concomitantemente nas primeiras semanas, durante a latência do antidepressivo. Cautela em cardiopatas, nefropatas, epilépticos, idosos, portadores de hipertrofia prostática, hipertireoidismo, glaucoma, asma, alcoolismo e em pessoas com idéias suicidas ou distúrbios da cognição.  Em feocromocitoma, psicoses e uso concomitante com anestésicos há risco de potencializar arritmias e hipotensão. Lactação. Categoria de risco na gravidez (FDA): C.

Efeitos adversos: Sedação (acima de 10%), tontura (acima de 10%), insônia (acima de 10%), cefaléia (acima de 10%), nervosismo (acima de 10%), fadiga (acima de 10%), tremor (acima de 10%), mioclonia (acima de 10%), anorexia (acima de 10%), hipotensão ortostática (1% a 10%), diminuição do limiar convulsivo (1% a10%), discinesias e síndrome parkinsoniana (1% a 10%), depressão medular (abaixo de 1%), convulsões (abaixo de 1%), disartria (1% a 10%), hipomnesia (1% a 10%), tremores finos de extremidade (1% a 10%).

Interações medicamentosas: A associação com inibidor da MAO deve ser evitada, pelo risco de crises de hipertensão, hiperpirexia, convulsões, coma e até mesmo morte. Os efeitos da clomipramina podem ser diminuídos por carbamazepina, fenitoína e barbitúricos, por aumento do catabolismo. Os efeitos da clomipramina podem aumentar por uso concomitante com neurolépticos, fluoxetina, cimetidina (aumento da biodisponibilidade). Efeitos anticolinérgicos podem ser acentuados com uso concomitante de antihistamínicos H1, antiparkinsonianos e neurolépticos. Diuréticos aumentam o risco de hipotensão postural. Quinidina, procainamida, formoterol, gatifloxacino aumentam sua cardiotoxicidade. Há aumento do risco de toxicidade com o lítio. Aumenta o efeito anticoagulante de varfarina.

Fonte: GUIA FARMACOTERAPÊUTICO; SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE 2013, Manaus.


Thaynara Albuquerque

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Dispensa de estupefacientes/ psicotrópicos

Farmácia comunitária

As caraterísticas das substâncias estupefacientes e psicotrópicas e o facto de serem passiveis de utilização ilícita, muitas vezes associada a danos e dependência física e psicológica, sujeitam estas substâncias a um controlo rigoroso, razões pelas quais a dispensa destes medicamentos é da exclusiva responsabilidade dos farmacêuticos.
O regime de estupefacientes e psicotrópicos é regulamentado pelo Decreto-Lei n.º
15/93, pelo Decreto Regulamentar nº 61/94 e ainda pelo Decreto-Lei n.º 18/2009. O modelo de receita para estes medicamentos é idêntico ao modelo utilizado para os restantes medicamentos, no entanto são necessárias algumas considerações no momento da dispensa e 
faturação. Segundo a Portaria n.º 137-A/2012, a prescrição destes medicamentos não pode ser incluída numa receita onde sejam prescritos outros medicamentos. Em cada receita podem ser prescritos até quatro medicamentos distintos, não podendo o número total de embalagens prescritas ultrapassar o limite de duas por medicamento. Tal como em qualquer outra prescrição, é necessário confirmar a autenticidade da receita médica, e em caso de dúvidas o farmacêutico deve entrar em contacto com o médico prescritor para esclarecer a situação. O farmacêutico pode recusar a dispensa quando a receita se encontrar incompleta ou se existirem dúvidas quanto à autenticidade da receita ou identidade do doente. A recusa também é possível se tiverem decorridos mais de trinta dias sobre a data de emissão da prescrição ou se o adquirente for menor de idade e/ou portador de perturbações mentais. Assim, além de verificar se a receita cumpre os requisitos legais, iguais às das receitas normais, é ainda necessário verificar os dados do médico, os dados do adquirente, bem como as etiquetas do médico e local da consulta. A dispensa de estupefacientes e psicotrópicos conduz a um registo informático próprio. O Sifarma® não permite finalizar a venda sem que se insiram os dados necessários e obrigatórios, ou seja, os dados do utente (nome, morada, nº  do Bilhete de Identidade (BI) ou Cartão de Cidadão (CC)), data de emissão e de validade,
idade e sexo). Quando o adquirente não for o doente a quem se destina a medicação, é
também necessário recolher a identificação do adquirente (nome completo, morada, nº de BI ou CC e idade) e confirmá-la [8, 16, 22, 23].
No final da venda, a receita original é fotocopiada e é impresso um documento com os dados do utente, que é anexado a uma cópia da receita. O original da receita é enviado
para o organismo de comparticipação, e as cópias são arquivadas durante três anos na
farmácia. Mensalmente é enviada uma listagem de entradas e saídas de psicotrópicos e
estupefacientes ao INFARMED. Esta listagem é emitida em duplicado, ficando uma das cópias na farmácia, sendo ambas carimbadas e rubricadas pela DT. Anualmente a farmácia faz um balanço de entradas e saídas destes medicamentos, inventariando as existências, procedendo ao fecho das receitas no dia 31 de Dezembro. Durante o meu estágio tive várias oportunidades para dispensar Metilfenidato (Concerta®), entre outros, e para acompanhar todo o processo de dispensa de estupefacientes e psicotrópicos [8, 22, 23].


Fonte: UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde; Relatório de Estágio para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas (Ciclo de estudos Integrado); A reação de Michael na preparação de esteróides potencialmente bioativos Experiência Profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e Investigação

Thaynara Albuquerque

Distribuição de medicamentos contendo estupefacientes e psicotrópicos

Farmácia Hospitalar

Os medicamentos EP estão sujeitos a legislação especial, nomeadamente, o DecretoLei n.º 15/93 de 22 de Janeiro, que estabelece o “Regime jurídico do tráfico e consumo de estupefacientes e psicotrópicos”, bem como a Lei n.º 45/96, de 22 de janeiro, os Decreto Regulamentares n.º 61/94, n.º28/2009, de 12 de Outubro, e a Lei n.º 13/2012, de 26 de março, que alteram e regulamentam o Decreto-Lei acima descrito. A necessidade de legislação especial prende-se com as características específicas dos EP, isto é, são fármacos que atuam no sistema nervoso central, alguns têm janela terapêutica estreita, e condicionam dependência psíquica, física, bem como fenómenos de tolerância, e portanto são passíveis de conduzir a abusos no seu consumo. Assim, todo o circuito de EP está dependente de farmacêuticos. No CHVNG/E, os EP são armazenados em dois cofres numa sala própria, de acesso restrito, e a distribuição dos EP contempla a distribuição clássica, incluindo AA, bem como distribuição para Pyxis®. A distribuição tradicional só é possível quando o Anexo X da Portaria n.º 981/98, de 8 de Junho (modelo n.º 1509 da INCM) (Anexo IX), está devidamente preenchido com: o serviço requisitante e a assinatura legível do diretor do serviço, o medicamento requisitado, a forma farmacêutica e dosagem, o nome do doente e a quantidade total requisitada. Uma vez verificado o correto preenchimento do Anexo X, o farmacêutico responsável pela área coloca os medicamentos requisitados em sacos individualizados para cada serviço e uma administrativa dá a saída informática dos medicamentos, gerando um n.º de consumo de medicamento que é anotado no Anexo X. De salientar que a satisfação de pedidos de EP são acompanhados por um registo de distribuição com numeração sequencial. Segue-se uma segunda conferência por um segundo farmacêutico que, após a análise e a verificação, assina o anexo X e coloca-o, juntamente com a medicação, na receção dos SF para que um AO do serviço requisitante efetue o transporte até ao serviço. Aquando do levantamento da medicação, o AO tem de assinar o Anexo X em local próprio, sendo o original arquivado nos SF e o duplicado segue para o serviço requisitante. A distribuição para a unidade III é muito semelhante à que ocorre para a unidade I, mas tem  como particularidade a necessidade de o farmacêutico ter que, após verificar e assinar as
requisições, fazer uma cópia dos anexos X e arquivar até à devolução dos anexos assinados. Os originais são enviados para a unidade III e serão devolvidas mais tarde já assinados. 
Alguns serviços, como a Medicina 3 e 4, a UCIM, a Cardiologia e a UCIC possuem AA de EP, assim para estes serviços, o farmacêutico responsável pela área consulta diariamente os pedidos dos serviços, que também possuem um modelo similar ao Anexo X, mas sob a forma digital, e elabora uma listagem informática, à qual segue a satisfação do pedido com dupla conferência. Para os serviços que dispõem de Pyxis® um farmacêutico verifica diariamente os stocks destes serviços, elabora uma listagem dos medicamentos que apresentem uma  quantidade inferior a 80% do stock máximo e efetua a distribuição dos medicamentos listados. Um segundo Farmacêutico confere toda a medicação, procede à transferência para o armazém do Pyxis® e efetua a reposição física dos mesmos nos respetivos serviços. Durante o estágio tive oportunidade de conferir várias requisições e acompanhar de perto todo o circuito de distribuição de EP [14-18, 20, 23].

Fonte:  UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde; Relatório de Estágio para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas (Ciclo de estudos Integrado); A reação de Michael na preparação de esteróides potencialmente bioativos Experiência Profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e Investigação 


Thaynara Albuquerque

Inibidores de Recaptura de Serotonina e Noradrenalina (IRSN)

A venlafaxina, Duloxetina e milnaciprano inibe o mecanismo da bomba de recaptura da noradrenalina, dopamina (fracamente) e serotonina28. Sua afinidade pelo receptor noradrenérgico é dose dependente. Teoricamente não possui acção no sistema colinérgico, histamínico e no bloqueio dos receptores alfa 1 adrenérgicos, contudo apresenta efeitos colaterais característicos de ação anticolinérgica, como constipação e boca seca. Os efeitos colaterais são: náuseas, sonolência, tontura, boca seca, sudorese e insónia. Alguns doentes apresentam elevação transitória da pressão arterial (PA) dose-dependente, o que implica monitorização da PA durante o tratamento. Foram descritos casos de hiponatremia e síndrome serotoninérgica com o uso da venlafaxina10. A Duloxetina inibe fortemente a recaptação de serotonina e de noradrenalina e fracamente bloqueia a recaptação de dopamina estaria relacionada com a melhora de sintomas dolorosos em doentes portadores de neuropatia diabética.

Fonte: Artigo de revisão; Acta Med Port 2011; 24: 091-098; Drogas antidepressivas; C. Clayton AGUIAR, Thiago R. CASTRO, André F. CARVALHO, Otoni C. VALE, F. Cléa SOUSA, Silvânia M. VASCONCELOS.


Thaynara Albuquerque

Psicoestimulantes

Metilfenidato

No mercado brasileiro, o único psicoestimulante disponível é o metilfenidato, considerada droga de primeira escolha nos TDAH, tal como a dextroanfetamina, inexistente no Brasil. O metilfenidato, considerada segura e eficaz em crianças acima dos seis anos de idade, é a droga mais usada e estudada em crianças com TDAH.14 Existe menção de seu uso em crianças menores de quatro anos, mas seus efeitos colaterais são maiores e a eficácia menor, portanto, recomenda-se prudência em seu uso.16
Os psicoestimulantes estão indicados em quadros de narcolepsia, quando a reorganização do padrão de vida e de higiene do sono não são suficientes.

Fonte: Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22  s.2 São Paulo Dec. 2000; Psicofarmacoterapia; Heloisa Helena A Brasila e José F Belisário Filhob ;aServiço de Saúde Mental da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). bCentro de Estudos Cognitivos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Thaynara Albuquerque

Bupropiona

É um antidepressivo atípico com mecanismo de ação parcialmente inibitório na recaptação da noradrenalina e da dopamina. Embora não recomendada para menores de 18 anos,1 ela está sendo usada para tratamento do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) em crianças. A dosagem preconizada é de 3 mg/kg/dia a 6 mg/kg/dia em duas tomadas. Seus efeitos colaterais mais freqüentes são: boca seca, náusea, cefaléia, insônia, constipação e tremor. Também pode ocorrer acatisia, tontura, taquicardia e rush cutâneo. A bupropiona pode exacerbar tiques e provocar convulsões em doses maiores, principalmente acima de 300-450 mg/dia.1

Indicações gerais

Na enurese infantil, os ADTs são a medicação de escolha, quando causas médicas foram excluídas e outras alternativas não deram resultados (limitação da ingesta hídrica ao anoitecer, urinar antes de deitar, técnica de reforço positivo). A imipramina está indicada, a partir dos seis anos de idade, em doses entre 10 mg e 50 mg, à noite ou em duas tomadas.

Fonte: Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22  s.2 São Paulo Dec. 2000; Psicofarmacoterapia; Heloisa Helena A Brasila e José F Belisário Filhob ;aServiço de Saúde Mental da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). bCentro de Estudos Cognitivos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Thaynara Albuquerque

Inibidores seletivos da recaptação de serotonina

Os ISRS inibem de modo potente e seletivo a recaptação de serotonina (5-HT) no terminal neuronal pré-sináptico.
Em relação aos ADTs, os efeitos colaterais dos ISRS são menos intensos e freqüentes, pela sua baixa afinidade aos receptores colinérgicos, noradrenérgicos e histamínicos.
Na população jovem, seus efeitos colaterais mais conhecidos são: cefaléia, náusea, anorexia, dor abdominal, tontura, sonolência, insônia, nervosismo, ansiedade, inquietação motora (tipo acatisia), sudoração excessiva e urticária.Também há relatos de crises convulsivas, reações do tipo maniformes em adolescentes e de desinibição psicomotora. As reações do tipo maniformes parecem ser dose dependente e a desinibição psicomotora tende a aparecer nos dez primeiros dias de uso pelo aumento rápido da dosagem. Reações adversas de sangramentos espontâneos do tipo hematoma, epistaxe e sangramento de mucosa oral foram relatados tanto em adultos quanto em crianças. Se uma criança apresentar efeitos colaterais importantes com um ISRS, isso não a impossibilita de tolerar e responder bem a outro ISRS.
O ISRS deve ser iniciado em doses baixas (ex. 5 mg a 10 mg de fluoxetina), com aumento lento e progressivo. Após alcançar a dose adequada, deve-se aguardar de quatro a seis semanas para avaliar a resposta terapêutica. A retirada deve ser gradual, a cada cinco/sete dias, principalmente com ISRS de meia-vida curta (paroxetina, sertralina e fluvoxamina), para evitar "síndrome de retirada abrupta" (cefaléia, tontura, náusea, vômito, mialgia, calafrios, parestesias, irritabilidade, ansiedade intensa e problemas de sono). O tempo de aparecimento da síndrome depende do perfil farmacocinético do ISRS, variando de um a dez dias, podendo chegar a semanas com a fluoxetina.
Mesmo com poucos estudos quanto à eficácia e à segurança a curto e longo prazo em crianças e adolescentes, os ISRS vem substituindo os ADTs por não oferecerem risco de cardiotoxicidade e de letalidade por superdosagem.

Fonte: Rev. Bras. Psiquiatr. vol.22  s.2 São Paulo Dec. 2000; Psicofarmacoterapia; Heloisa Helena A Brasila e José F Belisário Filhob ;aServiço de Saúde Mental da Infância e Adolescência do Instituto de Psiquiatria (IPUB) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). bCentro de Estudos Cognitivos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


Thaynara Albuquerque

Descarte

12.1: Como fazer o descarte de medicamentos controlados (Portaria SVS/MS nº 344/1998)?
Resposta: Os medicamentos controlados vencidos devem ser identificados e separados dos estoques comercializáveis. O Farmacêutico deve dirigir-se à Autoridade Sanitária Local, que orientará sobre a destinação correta dos medicamentos e insumos farmacêuticos a serem descartados.

18. É de ver-se que a inutilização de estoques de substâncias controladas, com prazo de validade vencido e/ou fora de especificação, sujeitas ao controle especial da Portaria SVS/MS nº 344, de 1998, requer a prévia atuação da autoridade sanitária, que realizará visita ao estabelecimento empresarial, a pedido dos responsáveis legal e técnico, com a finalidade de verificar e quantificar o estoque de medicamentos destinados a destruição/incineração, e lavrará, ao final, termo próprio.

19. Porém, a efetiva inutilização dos insumos e medicamentos farmacêuticos controlados, uma vez autorizada pela vigilância em saúde, dar-se-á posteriormente, sob a responsabilidade da empresa fabricante, mediante procedimento que deverá observar exigências das legislações sanitária e ambiental.

20. Em conseqüência, a perda de estoque de medicamentos e insumos farmacêuticos controlados, por expiração do prazo de validade ou inadequação às especificações requeridas, poderá integrar o custo de produção dos bens vendidos, consoante estabelecido na alínea “a” do inciso II do art. 291 do RIR/99, desde que comprovada:
a) por documentação expedida pela autoridade sanitária, que especifique e identifique as quantidades a serem inutilizadas, bem como as razões dessa providência; e
b) por documentação hábil e idônea que ateste a efetiva inutilização/incineração dos medicamentos e insumos controlados, de acordo com as exigências das legislações sanitária e ambiental.

Fonte: Receita Federal;
Coordenação-Geral de Tributação;
Solução de Consulta nº 23 - Cosit
Data 25 de fevereiro de 2015
Processo
Interessado
CNPJ/CPF

Thaynara Albuquerque

domingo, 12 de junho de 2016

Aquisição de medicamentos contendo estupefacientes e psicotrópicos

Todo o circuito que envolve medicamentos contendo estupefacientes e psicotrópicos (EP) é efetuada por farmacêuticos, de acordo com a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei n.º15/1993, de 22 de Janeiro, bem como os Decretos Regulamentares n.º61/1994 e n.º28/2009, de 12 de Outubro e a Lei n.º 13/2012, de 26 de março, que regulamentam o primeiro. Os SF para poderem adquirir qualquer substância ou medicamento que conste das tabelas I a IV anexas ao Decreto-lei n.º15/93 têm de solicitar uma autorização ao INFARMED. Assim, o Farmacêutico, a exercer funções nesta área, deve efetuar os PC, com base não só em indicadores de gestão como também na média, ou aumento, de consumo de determinado medicamento, de forma a evitar ruturas de stock. Estes pedidos têm de ser validados pelo diretor do serviço, que irá preencher um formulário de requisição denominado Anexo VII (Anexo I) da Portaria n.º 981/98, de 8 de Junho, que permite a requisição de substâncias presentes nas tabelas I, II, III e IV, com exceção da II-A [14-18]. No que diz respeito à aquisição de metadona, esta segue moldes excecionais, uma vez que os custos são suportados na totalidade pelo Instituto da Droga e Toxicodependência – IDT I.P. Assim, os pedidos de aquisição são enviados ao à delegação regional do Norte do IDT e a metadona é adquirida sem qualquer tipo de encargos por parte do CHVNG/E.

Fonte: UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências da Saúde; Relatório de Estágio para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas (Ciclo de estudos Integrado); A reação de Michael na preparação de esteróides potencialmente bioativos Experiência Profissionalizante na vertente de Farmácia Comunitária, Hospitalar e Investigação

Thaynara Albuquerque

O Programa da AIDS

Destaca-se por seu volume, nos medicamentos estratégicos, os destinados ao combate à AIDS. Esse grupo de medicamentos representou um desembolso de R$ 515,5 milhões em 2001. Em 1997, os recursos para essa finalidade totalizaram R$ 149,7 milhões, em 1997, o que representa um aumento de R$ 365,8 milhões ou 71%, em relação a 2001. O Programa de Combate à AIDS do Brasil é reconhecido como um dos melhores do mundo. Grande parte de seu sucesso deve-se à distribuição do coquetel de medicamentos para os portadores de HIV. Cerca de 105.000 pacientes recebem hoje os medicamentos de combate à AIDS, o que representa 100% das pessoas que preenchem os critérios estabelecidos no documento de consenso terapêutico em HIV/Aids do MS. Atualmente o MS distribui 12 medicamentos anti-retrovirais, em 25 apresentações farmacêuticas, em 424 unidades dos serviços de saúde.
Os medicamentos desse programa têm, de modo geral, alto custo. Para enfrentar essa dificuldade, a produção nacional tem sido estimulada. Cerca de 41% dos recursos (aproximadamente 56% do quantitativo) são gastos com a compra medicamentos produzidos nos laboratórios nacionais. Caso todos os medicamentos estivessem sendo importados, estima-se que seu custo seria mais de 50% maior, o que poderia praticamente inviabilizar a distribuição gratuita e universal.
Ainda buscando a redução de custos, foram desenvolvidas negociações com as empresas produtoras, que poderiam envolver inclusive a quebra de patentes. Alguns exemplos dos resultados dessas iniciativas: Efavirenz, custava 2,32 dólares/cápsula de 200 mg, hoje custa 0,84 dólares/cápsula ( redução de 64%); Indinavir, custava 2 dólares/cápsula de 400 mg, hoje custa 0,47 dólares/cápsula (redução de 77%); Nevirapina, custava 3,04 dólares/comprimido de 200 mg, hoje custa 1,28 dólares/comprimido (redução de 58%); Didanosina (ddI), baixou de 1,85 dólares/comprimido de 100 mg para 0,51 (redução de 72%); Lamivudina (3TC), baixou de 2,90 dólares/comprimido de 150 mg para 0,83 (redução de 71%); Zalcitabina (ddC,) baixou de 1,55 dólares/comprimido de 0,75 mg para 0,08 (redução de 95%).

Fonte: POLÍTICA FEDERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA: 1990 A 2002; Barjas Negri ;Série B. Textos Básicos de Saúde; Ministério da Saúde; Brasília – DF 2002

Thaynara Albuquerque

sábado, 11 de junho de 2016

Vendas de Medicamentos Controlados em uma Farmácia Comercial





A partir da classificação da portaria 344/98, foram relacionadas as vendas de medicamentos sujeitos a controle no período de 12 de março à 11 de abril de 2015 em uma farmácia comercial.

O elevado consumo de tais medicamentos pode estar associado ao fato de serem considerados um dos principais meios de cuidados prometendo afastar qualquer sofrimento da sociedade atual, como por exemplo, depressão, ansiedade, transtornos psicóticos e outros distúrbios do sistema nervoso central (IGNÁCIO, NARDI, 2007).
Dentre os medicamentos controlados mais vendidos na farmácia, pode-se destacar a classe dos benzodiazepínicos: Alprazolam, Clonazepam, Diazepam e Bromazepam, apresentando 29,14% das vendas no período investigado, sendo o Alprazolam o mais vendido.
Os benzodiazepínicos são fármacos que atuam no sistema de neurotransmissão gabaérgico (GABA), esse neurotransmissor é inibitório. Essas drogas acentuam a inibição do SNC, provocando um efeito depressor, para transtornos de ansiedade. Esses medicamentos quando utilizados por alguns meses podem apresentar tolerância e consequentemente é necessário o aumento da dose, e podem induzir dependência. Modalidade do trabalho: Relato de experiência Evento: XVI Jornada de Extensão.

Os inibidores seletivos da receptação da serotonina (ISRS) são: Citalopram, Sertralina e Fluoxetina, sendo responsáveis por 37,68% das vendas. São eficientes em uma série de transtornos relacionados ao neurotransmissor serotonina, e não interferem em outros neurotransmissores, pois atuam diretamente na receptação deste, resultando no efeito antidepressivo (MYCEK MJ, HARVEY RA, CHAMPE PC, 1998). 
 
O tramadol é um opiáceo que é usado como analgésico de ação central, atua diretamente em células nervosas do SNC e SNP, e é indicado para dores moderadas a severas. O tramadol inibe a recaptação neuronal de norepinefrina, inibe as vias descendentes nociceptivas e potencializa a liberação de serotonina. E é metabolizado pelo fígado em diversos metabólitos, o qual apenas o O-desmetiltramadol possui ação analgésica (LEPPERT, 2009).
Náuseas, vômito, xerostomia, dor de cabeça, sonolência são alguns dos efeitos colaterais que podem aparecer no usuário de tramadol. 
 
A Amitriptilina, pertence a classe dos antidepressivos tricíclicos (ADTs), e aparece de forma isolada, sendo responsável por 11,05% das vendas. Atua no bloqueio da recaptação de monoaminas, principalmente norepinefrina e serotonina, e também em menor escala a dopamina. É eficaz na depressão crônica ou profunda e em transtorno bipolar. Alguns efeitos colaterais tendem a aparecer de forma rápida, antes mesmo da eficácia farmacológica, sendo esse um dos motivos pelos quais muitos pacientes abandonam o tratamento (MEDEWAR, MATHEUS, 2012).
 
A Gabapentina, pertence a classe dos anticonvulsivantes e também aparece de forma isolada e correspondeu a 8,54% das vendas. É indicada para o tratamento de crises epilépticas e apresenta uma estrutura semelhante ao GABA, porém seu mecanismo de ação não envolve a ativação de receptores gabaérgicos (TIMMERMAN, et al, 2000). Apresenta algumas reações adversas, como fadiga, sonolência, tonturas, xerostomia, distúrbios visuais e falta de memória.
E a Bupropiona, pertence a classe dos antidepressivos atípicos, correspondeu a 2,01% das vendas, tem indicação para o tratamento de depressão e dependência a nicotina. Atua inibindo a recaptação da noradrenalina e dopamina, tendo como consequência o aumento da atividade dopaminérgica no núcleo abbumbens. Também atua com menor intensidade na receptação da serotonina (BENOWITZ, 1996). É antagonista nos receptores nicotínicos, produzindo assim diminuição da vontade de fumar nos dependentes de tabaco. Cefaleia, agitação, fadiga, insônia, xerostomia são alguns efeitos colaterais que podem aparecer durante o uso da bupropiona (KOLBER et al., 2003).


 Fonte de pesquisa: Estudo produzido na disciplina Estágio VI: Farmácias e Drogarias Acadêmico do Curso de Graduação em Farmácia da UNIJUÍ. E-mail:vandebh@gmail.com 
Farmacêutica. Docente do curso de Farmácia do Departamento de Ciências da Vida (DCVida) da UNIJUÍ. Email-angelica.moreira@unijui.edu.br


Elinardo Santos

As Relações de Venda de Medicamentos Controlados : Mensal, Trimestral e Anual deverão ser entregues de modo eletrônico em formato não alterável(.jpg /pdf) por CD na Praça de Atendimento com folha de rosto em duas vias.




A folha de rosto deverá conter:
  • Razão Social
  • CNPJ
  • Endereço
  • Nome do resp. Farmacêutico e seu nº do CRF
  • Relação do conteúdo no CD






Datas de entrega estabelecidas pela Portaria 344/98 SVS/MS:



Balanço de Substâncias Psicoativas sujeitas a controle especial
entrega trimestral- prazo: até o dia 15 do mês subsequente
entrega anual- prazo: até o dia 31 de janeiro do ano subsequente
quem deve entregar: farmácias de manipulação, distribuidoras e indústrias



Balanço de Medicamentos Psicoativos sujeitos a controle especial
entrega trimestral- prazo : até o dia 15 do mês subsequente
entrega anual- prazo: até o dia 31 de janeiro do ano subsequente
quem deve entregar: drogarias, farmácias de manipulação



Mapa Consolidado das Prescrições de Medicamentos sujeitos a controle especial
entrega: trimestral
prazo: até o dia 15 do mês subsequente
quem deve entregar: órgãos públicos dispensadores



Relação Mensal de Venda
entrega: mensal
prazo: até o dia 15 do mês subsequente
quem deve entregar: distribuidoras e indústrias



Relação Mensal de Notificação de Receitas A
entrega: mensal
prazo: até o dia 15 do mês subseqüente
quem deve entregar: farmácias de manipulação e drogarias que utilizem/dispensem listas A1 e A2



Fonte de pesquisa:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/vigilancia_sanitaria/medicamentos



Elinardo Santos






Fenitoína




A fenitoína é um medicamento usado no tratamento de convulsão, epilepsia e nevralgia do trigêmeo, podendo ser encontrada em formato de comprimido, suspensão oral ou injetável.
Este fármaco só pode ser comprado em farmácias com prescrição médica e pode ser encontrado no mercado com o nome de Epelin ou Unifenitoin, por exemplo.

Indicação

O uso de Idantal está recomendado para convulsão, epilepsia, estado epilético e nevralgia do trigêmeo.

Modo de uso

Idantal pode ser usado sob a forma de comprimidos, sendo que deve ser ingerido com alimentos. Normalmente, o médico recomenda como anticonvulsivante 125 mg, 3 vezes ao dia e nevralgia do trigêmeo 200 a 600 mg ao dia, em doses divididas.
No caso de crianças como anticonvulsivante a dose inicial de 5 mg por Kg de peso corporal por dia, divididos em 2 ou 3 tomada.
Além disso, o remédio pode ser usado sob a forma de injeção no hospital.

Efeitos colaterais

Alguns efeitos colaterais do remédio incluem alterações no sangue, alterações psiquiátricas, ataxia, aumento da glicose no sangue, prisão de ventre, confusão mental, crescimento de pêlos no corpo e no rosto, dor de cabeça, queda da pressão arterial e tontura, por exemplo.

Contraindicações

Durante a gravidez e lactação, em casos de problemas de coração como bloqueio átrio-ventricular, bradicardia sinusal, hipersensibilidade às hidantoínas e sindrome de Stokes Adams.


Fonte de pesquisa:

Elinardo Santos

Carbamazepina: POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO

A dose de CBZ deve ser ajustada de acordo com as necessidades de cada paciente. A dose diária total deve ser dividida, preferencialmente, em três ou quatro doses. Um regime de apenas duas doses diárias pode estar associado a uma melhor compliance, mas pode também originar flutuações na concentração plasmática e ter como conseqüência o aparecimento de efeitos secundários intermitentes. No entanto, este regime posológico poderia ser indicado no caso dos pacientes tratados com CBZ em monoterapia. A CBZ pode ser administrada por via retal em doses até 250 mg a cada seis horas em pacientes nos quais é indisponível a via oral. A dose deve ser aumentada em 25% quando administrada pela via retal. Recomenda-se que esta via seja usada por mais de sete dias nestas circunstâncias. O término da terapia com CBZ ou a transição para outro antiepiléptico deve ser feita de forma gradual para evitar um aumento da freqüência das crises convulsivas.
Como anticonvulsivante a dose inicial para adultos é de 200 mg, duas vezes ao dia no primeiro dia de tratamento, devendo ser aumentada à dose para 200 mg ao dia em intervalos semanais. A dose de manutenção é de 800 mg a 1,2 gramas ao dia; sendo a dose máxima tolerada em pacientes de 12 a 15 anos, de um grama ao dia; e em maiores de 15 anos, de 1,2 gramas ao dia.
Como antineurálgico a CBZ deve no início ser administrada na dose de 100 mg, duas vezes ao dia no primeiro dia, com aumento de até 200 mg em dias alternados em frações de 100 mg a cada doze horas até o alívio sintomático da dor; a dose de manutenção recomendada nesta situação é de 200 mg a 1,2 gramas ao dia em várias doses ao dia; com dose máxima permitida de 1,2 gramas ao dia(8). Em casos de neuralgia do trigêmeo a dose inicial é de 200 a 400 mg por dia. Nos idosos a dose inicial recomendada é de 200 mg ao dia.
Em crianças de até seis anos a dose recomendada de CBZ é 10 a 20 mg por kg por dia, divididos em duas a três doses durante a manutenção do tratamento com doses variando de 250 a 350 mg por dia, sem ultrapassar a dose máxima de 400 mg por dia; crianças de 6 a 12 anos devem usar somente 100 mg, duas vezes ao dia no primeiro dia, com o aumento de até 100 mg ao dia, com intervalos semanais, e dose de manutenção de 400 a 800 mg por dia. A dosagem não deve superar, em geral, um grama ao dia. Sempre que for possível, a dose diária total deve ser dividida em três a quatro doses diárias(9). Na síndrome de abstinência alcoólica deve ser usada a CBZ em média de 600 mg ao dia(10). No tratamento da diabete insípido central a média do tratamento para adultos é de 400 a 600 mg ao dia, por sua vez, na neuropatia diabética dolorosa a média da dose é de 400 a 800 mg ao dia. Por sua vez, nos casos de mania aguda e tratamento de manutenção em distúrbios afetivos bipolares a dose usual deve ser
de 400 a 600 mg ao dia(14). Na profilaxia da doença bipolar a dose diária inicial é de 200 mg, por via oral duas vezes ao dia, aumentando-se gradualmente até um máximo de 1600 mg por dia. A dose normal de manutenção é de 800 a 1200 mg por dia.

Fonte: Revista eletrônica de farmácia;REF ‒ ISSN 1808-0804 Vol. VII (4), 30 - 45, 2010; CARBAMAZEPINA: UMA REVISÃO DE LITERATURA.


Thaynara Albuquerque

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Alprazolan

O alprazolam é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade. 
Não deve ser administrado como substituição ao tratamento apropriado de psicose (quadro de delírio e alucinações). 
Os sintomas de ansiedade podem incluir de forma variável: ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranquilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia (dificuldade para dormir) e/ou hiperatividade neurovegetativa (respiração curta e superficial, sufocação, palpitações ou aumento dos batimentos do coração, mãos frias e suadas, boca seca, tontura, enjoo, diarreia, gases, rubores, calafrios, vontade de urinar frequentemente, dificuldades de engolir, mudanças no tom de voz, etc.), resultando em manifestações somáticas variadas (diversas manifestações do corpo humano). 
O alprazolam também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associados a outras manifestações, como a abstinência ao álcool, no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia (medo de estar em espaços abertos ou no meio da multidão), cuja principal característica é a crise de pânico não esperada, um ataque repentino de apreensão intensa, medo ou terror.

Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/bulas/71-alprazolam-comprimido/indicacoes

Tatiane Vieira

Cloridrato de fluoxetina



 O cloridrato de Fluoxetina não deve ser usado por pacientes alérgicos à Fluoxetina ou a qualquer um dos seus excipientes. Este medicamento não deve ser administrado a pacientes que estão utilizando inibidores da monoaminoxidase (IMAO), reversíveis ou não, como por exemplo, o PARNATE ® (sulfato de tranilcipromina) (puro ou em associação) e o AURORIX® (moclobemida). Nesse caso, o paciente deverá esperar no mínimo 14 dias após a suspensão do tratamento com IMAO para iniciar o tratamento com o cloridrato de Fluoxetina. O paciente deverá deixar um intervalo de pelo menos 5 semanas (ou talvez mais, dependendo da avaliação médica, especialmente se este medicamento foi prescrito para o tratamento crônico e/ou em altas doses) após a suspensão do tratamento com cloridrato de Fluoxetina e o início de tratamento com um IMAO ou tioridazina (MELLERIL ®). O uso combinado deste medicamento com um IMAO pode causar eventos adversos graves, podendo ser fatal.
Este medicamento é contraindicado para menores de 18 anos.
Nunca use Fluoxetina (Prozac) se estiver tomando, ou tomou nos últimos 14 dias, um outro medicamento para tratamento da depressão chamado inibidor da monoamina oxidase. TomarProzac num período próximo a um inibidor da monoamina oxidase pode resultar em reações sérias, algumas vezes fatais, que incluem:
* Alta temperatura corporal.
Coma.
* Convulsões.
Também não deve-se tomar inibidores da monoamina oxidase até 5 semanas depois de usar Prozac. Nunca use Prozac se estiver tomandoMellaril, utilizado para tratar esquizofrenia. Também, nunca tome Mellaril até 5 semanas depois de parar de usar Prozac. A utilização de Mellaril e Prozac em períodos de tempo próximos pode causar problemas cardíacos.
Tatiane Vieira

Donepezina no tratamento de alzheimer



O Aché lança em março Donila (cloridrato de donepezila), molécula voltada para o tratamento da doença de Alzheimer de intensidade leve e moderada, com menor incidência de efeitos colaterais. Donila chega ao mercado para proporcionar maior conforto aos pacientes, facilitando a adesão ao tratamento por meio de uma posologia cômoda de dose única diária. São duas apresentações (5mg e 10mg), para o tratamento da doença, aliadas a um custo mais acessível. A tomada do medicamento pode ser feito com ou sem a ingestão de alimentos, preferencialmente no horário noturno. O cloridrato de donepezila retém a progressão da doença de Alzheimer e melhora a cognição dos pacientes. A molécula é um inibidor seletivo reversível da enzima acetilcolinesterase, a colinesterase predominante no cérebro. Estima-se no Brasil 1 milhão e 200 mil pessoas com a doença, com incidência de 100 mil novos casos por ano. Com o envelhecimento da população, a prevalência aumentará para cerca de 5 milhões de casos até 2030 e mais de 10 milhões de portadores até 2050. O mercado brasileiro relacionado com doenças degenerativas ultrapassa a marca de R$ 694 milhões nos últimos 12 meses (PMB IMS Dez/2012). Nesta perspectiva, a substância cloridrato de donepezila, princípio ativo de Donila, teve evolução de 18% no mesmo período. A Doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo que a causa ainda é desconhecida. Dados do INTE (Índice Nacional de Terapêuticas e Enfermidades) indicam que em 93,1% dos casos acometem idosos com mais de 64 anos. É uma demência que se caracteriza por uma deterioração intelectual profunda, desorientando a pessoa, que perde progressivamente a memória (para fatos recentes), as capacidades de aprender e de falar. Com o lançamento de Donila, o Aché reforça o compromisso em oferecer aos neurologistas e geriatras uma excelente opção terapêutica eficaz e segura, com preço mais acessível quando comparado com o produto referência. Além de garantir maior qualidade de vida tanto para o paciente portador de Alzheimer quanto para seus familiares e cuidadores.   
Fonte: Assessoria Aché

Elinardo Santos

Topiramado no tratamento da enxaqueca





Topiramato – DROGA para Enxaqueca

O topiramato (principais nomes fantasia: Topamax, Egide, Amato e Topit), tem sido o remédio mais prescrito para prevenção de enxaqueca, desde o seu lançamento no Brasil em 2003.
Infelizmente, a meu ver, o topiramato não é, nem jamais poderá ser, a resposta que a maioria dos sofredores de enxaqueca anseia. Ele pode ser um recurso útil apenas e tão somente para uma pequena minoria deles.

Em primeiro lugar, é bom esclarecermos que o topiramato é um remédio que foi originalmente descoberto, patenteado e registrado como sendo para epilepsia, não para enxaqueca. Pesquisas posteriores acabaram revelando que esta droga possuía a capacidade de diminuir a frequência das crises de enxaqueca em uma certa porcentagem de seus usuários. Mais uma vez, a enxaqueca “pega carona” em alguma droga de outra especialidade. A mesma história que ocorreu com antidepressivos, remédios para pressão, coração, circulação, antialérgicos etc, está ocorrendo com alguns remédios para epilepsia, dentre os quais o topiramato.

Fonte de pesquisa:http://www.enxaqueca.com.br/blog/topiramato/

Tatiane vieira

Venlafaxina


A venlafaxina é um antidepressivo em um grupo de medicamentos chamados de serotonina e inibidores da recaptação de noradrenalina (SSNRIs).
  • Afeta substâncias químicas no cérebro que podem entrar em desequilibro e causar depressão.
  • É usado para tratar o transtorno depressivo, ansiedade e transtorno do pânico.


Fonte de pesquisa:
http:dieta.blog.br/venlafaxina-pra-que-serve-indicacoes-efeitos-colaterais

Tatiane Vieira e Elinardo Santos

terça-feira, 7 de junho de 2016

Novos Antidepressivos

Vilazodona

  • Mecanismo de ação: inibidor da recaptção de serotonina e agonista parcial 5-HT1A 
  •  Efeito antidepressivo detectado 7 dias após o início do tratamento  
  • Parece causer menor disfunsão sexual quando comparado a outros ISRS 
  •  RAMs: diarréia, náuseas, cefaléia, vômitos, boca seca, tonturas, insônia
  •   Não existem estudos quanto ao uso na gravidez, lactação e extremos de idade

Agomelatina

  • Mecanismo de ação: agonismo de receptores MT1 e MT2 hipotalâmicos e antagonismo de receptores 5-HT2C 
  • Normaliza o ritmo circadiano (uso ao deitar)  
  • Efeito antidepressivo detectado 7 dias após o início do tratamento  
  • Ausência de síndrome serotoninérgica, efeitos cardiovasculares, ganho de peso e disfunção sexual RAMs: tonturas, cefaléia, náuseas, boca seca, diarréia, sonolência  
  • Não existem estudos quanto ao uso na gravidez, lactação e extremos de idade

Fonte: http://www.icb.ufrj.br/media/BMF320_noturno/antidepressivos.pdf

Thaynara Albuquerque

Talidomida

A talidomida foi sintetizada primeiramente como sedativo, em 1953, e causou um dos mais dramáticos episódios da história da medicina. Em 1957, foi comercializada como fármaco sedativo-hipnótico, amplamente vendido em países europeus, asiáticos, no Canadá e América do Sul, tornando-se o medicamento mais vendido na Alemanha Ocidental para o tratamento da insônia (POWELL, 1996; RAJE, 1999). A despeito de sua ampla comercialização nos continentes Europeu e Asiático, este fármaco, em diferentes especialidades farmacêuticas: Kavadon®, Sedalis®, Softenon®, Distaral®, Contergan®, entre outros, não obteve licença da FDA dos Estados Unidos da América para uso neste país (LIMA et al., 2001).
No ínicio da década de 60, a talidomida foi prescrita mundialmente como fármaco sedativo e antiemético, indicada no alívio do mal-estar matinal comum em gestantes (DALLY, 1998), sendo responsável pelo nascimento de milhares de crianças com deformaç
ções congênitas (focomelia), que foram, posteriormente atribuídas ao seu perfil teratogênico (LIMA et al., 2001).
A constatação do perfil teratogênico da talidomida, representou um marco na conscientização do risco da administração de um fármaco em sua forma racêmica quando a razão eudísmica entre os dois enantiômeros (R,S) é desconhecida (LIMA et al., 2001). No caso da talidomida, o enantiômero R é ativo e o S é responsável pelo efeito teratogênico. Entretanto, torna-se inviável administrar o enantiômero R (puro) responsável pela atividade terapêutica, uma vez que este é metabolizado e convertido ao enantiômero S provocando o efeito teratogênico. a, uma vez que este é metabolizado e convertido ao enantiômero S provocando o efeito teratogênico. Assim, após três anos de comercialização e após intensa pressão da imprensa, a talidomida foi retirada do mercado, em 1961, deixando para trás o trágico saldo de 8.000 crianças com malformação congênita em 46 países, inclusive no Brasil. Nos Estados Unidos o medicamento nunca foi liberado, pois a FDA achou que deveria aprofundar a experimentação devido a ocorrências de neurite periférica e alterações tireoidianas (BORGES e FRÖEHLICH, 2003).
Quatro anos mais tarde, em 1965, o médico israelita Jacob Sheskin prescreveu a talidomida como sedativo para pacientes leprosos, observando fortuitamente acentuada redução da dor e do processo inflamatório associado ao leproma, identificando as propriedades antiinflamatórias, até então desconhecidas. Este intrigante perfil antiinflamatório incentivou diversos grupos de pesquisas ao estudo do provável mecanismo de ação relacionado às ações benéficas da talidomida sobre os lepromas. Em 1991, foi demonstrado, em trabalho pioneiro, que pacientes leprosos apresentavam níveis sanguíneos aumentados de um modulador do sistema imunológico, identificado como uma citocina denominada fator de necrose tumoral a (TNFa) (KAPLAN et al., 1991). Estes pesquisadores constataram, posteriormente, a participação da talidomida na inibição seletiva desta citocina, quando expressa em quantidade superior àquela necessária à manutenção do sistema imunológico normal, denotando, portanto, o potencial imunorregulador (LIMA et al., 2001).
Com base na descoberta das propriedades antiinflamatórias e imunorreguladoras da talidomida, a indústria norte-americana Celgene Co. solicitou à FDA sua aprovação para uso no tratamento da hanseníase, concedida em julho de 1998. Marcava-se de forma definitiva o renascimento deste fármaco, que representa, atualmente, um dos principais agentes terapêuticos disponíveis para o tratamento efetivo dos lepromas (CALDERON et al., 1997).
Trabalhos paralelos divulgados por vários laboratórios de pesquisa, demonstram a aplicação terapêutica potencial da talidomida no câncer, interferindo com o processo de angiogênese patológica, na AIDS, mais especificamente no retardamento da replicação do HIV, e no auxílio da perda de peso desordenada de portadores do vírus da imunodeficiência adquirida e do bacilo da tuberculose (LIMA et al., 2001). Adicionalmente, a talidomida representa a primeira terapia disponível nos últimos 20 
para o tratamento de mieloma múltiplo (RAJE, 1999).

Fonte: Revista eletrônica de farmácia; REF - ISSN 1808-0804 Vol. VI (1), 14 - 24, 2009
FÁRMACOS: DO DESENVOLVIMENTO À RETIRADA DO MERCADO; Filipe Galvão FerreiraMichelle Carneiro PolliYoko Oshima-Franco Leonardo Fernandes Fraceto.


Thaynara Albuquerque

sábado, 4 de junho de 2016

COMPOSIÇÃO DOS PREÇOS

Foi definido um VALOR REFERENCIAL (VR) para cada um dos medicamentos constantestes no Aqui Tem Farmácia Popular.Preço de Venda: termo que se refere ao valor cobrado pelo comércio varejista, com os
eventuais descontos, na data de aquisição do medicamento pelo paciente, conforme
definido na Portaria nº 1.346, de 21/6/06.



Fonte: MANUAL DE ORIENTAÇÕES ÀS FARMÁCIAS E DROGARIAS CREDENCIADAS NO “AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR”


Thaynara Albuquerque


INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DA CARBAMAZEPINA


Fonte: Revista eletrônica de farmácia. REF ‒ ISSN 1808-0804 Vol. VII (4), 30 - 45, 2010 CARBAMAZEPINA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Thaynara Albuquerque

Efeito rebote das drogas antidepressivas

Estudos evidenciam piora dos sintomas depressivos após a descontinuação parcial ou completa dos antidepressivos (incluindo os inibidores seletivos da recaptação de serotonina ou ISRS), relacionando essa resposta à diminuição rebote dos níveis de serotonina (5-HT) intrasináptica em consequência da diminuição (down-regulation) dos receptores pós-sinápticos. Descrita na literatura como "síndrome da descontinuação dos inibidores da recaptação de serotonina", independe da duração do tratamento e da doença tratada, manifestando-se em tempo variável (time-point) segundo a meia-vida das drogas.5,8,44-46
Nas últimas décadas, vários estudos alertam para o aumento de suicidalidade (ideações, tentativas ou comportamentos suicidas) em usuários de antidepressivos, evento adverso grave que pode ser explicado pelo efeito rebote,8 desde que ameia-vidadas drogas seja valorizada na avaliação do fenômeno.47-49 Metanálise50 avaliou a relação entre antidepressivos e suicidalidade em 4.582 pacientes pediátricos, encontrando RR de 1,66 (IC 95% 1,02-2,68) nos ensaios randomizados com ISRS para o tratamento da depressão e RR de 1,95 (IC 95% 1,28-2,98) para todas as drogas e todas as doenças.
Assim como outras metanálises mostraram resultados semelhantes em adolescentes51 e adultos jovens,52 estudo de caso-controle53 evidenciou risco significativo de suicidalidade no início do tratamento e quando as doses foram descontinuadas (alteradas ou suspensas), alertando sobre os cuidados necessários no manejo dessa classe de drogas.

Fonte: Rev. Assoc. Med. Bras. vol.59 no.6 São Paulo Nov./Dec. 2013; ARTIGO DE REVISÃO;
  Efeito rebote dos fármacos modernos: evento adverso grave desconhecido pelos profissionais da saúde.


Thaynara Albuquerque

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Sem pedir receitas, farmácias do Rio entregam antibióticos em casa.



 Farmácias da cidade do Rio de Janeiro vendem medicamentos controlados em domicílio sem exigir do comprador a apresentação de receita médica. É o que revelam testes feitos pelo R7 entre os dias 8 e 9 de fevereiro.
De dez drogarias procuradas, cinco venderam à reportagem o antibiótico para infecção na pele Cefalexina sem pedir a prescrição médica. Já a outra metade solicitou a receita e, ante negativa, se recusou a concluir a venda. A comercialização de antibióticos passou, em 2010, a ser permitida somente com a retenção de uma das vias da receita médica.
Por outro lado, as drogarias testadas - farmácias dos bairros Riachuelo, Jacarezinho, Benfica e São Cristóvão (zona norte do Rio) - se recusaram a vender Rivotril, medicamento tarja preta - entorpecente ou psicotrópico, que causa dependência física e psicológica.


POSTADO POR:                             JORDANA E TATIANE 
 A QUANTIDADE A SER DISPENSADA EM CADA PRESCRIÇÃO ATENDE A NECESSIDADE DO TRATAMENTO A QUE O PACIENTEESTIVER SUBMETIDO DE...POSTADO POR:                 TATIANE  E  JORDANA.
Fiscalização de Medicamentos Controlados

Em se tratando de remédio controlado, os órgãos fiscalizadores responsáveis e sistema para fiscalizar são:
Dentro do país: Compete à Vigilância sanitária estadual e do Distrito Federal o controle.

Internacionais: Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes, Mercosul (Grupo Ad hoc Psicotrópicos e Entorpecente) e a CICAD – Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas.

POSTADO POR:       TATIANE E JORDANA
        Quais são os principais medicamentos controlados?

Existem diversos tipos, como os anabolizantes, que são feitos para substituir a testosterona (hormônio masculino), mas que também são muito usados por praticantes de musculação e lutadores para aumentar massa muscular e outras valências físicas. Estão na lista também os ansiolíticos, que inibem a ansiedade; os anorexígenos, que diminuem a fome; os anticonvulsivantes, usados no tratamento da epilepsia e crises convulsivas; os antidepressivos, que aumentam o fluxo de neurotransmissores no sistema nervoso central; os antiparkinsonianos, que são usados no tratamento do mal de Parkinson; os antirretrovirais, indicados em casos de DSTs e AIDS; os entorpecentes, indicados para aliviar dores e ajudar a regular o sono; os imunossupressores, que são potentes medicamentos que suprimem reações imunológicas desreguladas, como no lúpus, hanseníase e ulcerações severas; além dos psicotrópicos, que alteram o psiquismo; e os retinoicos, indicados em acne severa.
Como você pode observar, são inúmeros estes medicamentos e a necessidade de controle dessas substâncias provém de seus efeitos potencialmente fortes e perigosos (especialmente quando não são usados da maneira indicada e sem acompanhamento médico).

Toda essa potência acaba tornando o uso destes medicamentos arriscado, e, por isso, é tão importante limitar o uso apenas a quem realmente precisa. Afinal de contas, com saúde não de brinca, não é mesmo?



PUBLICADO POR:        WLADIMIR BARROS E TATIANE DA SILVA.