A levodopa ainda é a pedra angular do tratamento
da doença de Parkinson apesar de seu
uso por longo prazo não ser isento de problemas.
Nas fases oligossintomáticas podemos
optar pela utilização de selegilina, anticolinérgicos
e amantadina. Quando os sintomas são
um pouco mais proeminentes, mas não incapacitantes,
os agonistas dopaminérgicos (DA)
isoladamente são úteis. Se há algum grau de
incapacidade nas atividades do dia-a-dia, ou se
houver intolerância aos outros medicamentos,
a levodopa deve ser iniciada. Esta deve ser
mantida na menor dose possível e se doses
maiores forem requeridas, o melhor é adicionar
agonistas DA. Na fase de flutuações e discinesias,
recomendamos como as principais
medidas a serem tomadas a orientação dietética,
o fracionamento das doses e o uso de
agonistas DA. O tratamento cirúrgico (talamotomia
e palidotomia) tem um papel importante
nas fases em que as complicações não são
resolvidas com as medidas habituais.
Fonte: Rev. Neurociências 7(1): 06-12, 1999; Tratamento da Doença de
Parkinson; Henrique Ballalai Ferraz.
Thaynara Albuquerque
Nenhum comentário:
Postar um comentário